segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Ela é o tipo de pequena que te devora, tu querendo ou não. Há de precisar de muita esperteza, inteligência e perspicácia para tirar um sorriso dela. É o tipo que não precisa ser mimada para saber que é bonita, ela tem espelho em casa. Sorriso contagiante. É a pequena que faz tu ficar mordido por não conseguir conversar com ela, e nem arrancar um olhar.

Me disseram que precisa ter tanta paciência que tu sai bolado. Com a cabeça baixa pra ela não perceber a tua idiotice. Nem um oi tu arranca dela imagina um beijo? Com decote na medida certa e um andar de modelo, tu se apaixonou e ela não. Mexe o cabelo de propósito com intenção de fazer tu se apaixonar. E vitória! Menina da sina que sabe das coisas, menina valentona com coração de sereia. E esse canto? Que me invade e faz precisar dos teus beijos. Menina com coração, mas cansou de usar. Da razão e da mente. Atuando sempre como protagonista. Ela sabe se cuidar, não precisa de menino crescido não. Um vai e volta sem fim. Sem prêmio.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


É aquele amor contíguo que leva segundos para atingir seu ápice e uma eternidade para sair da mente. Aquela garoto que tu vê, se apaixona, tem filmes com ela nos alguns segundos que se tem entre  passagem da pequena e teu completo desaparecimento em alguma esquina, no primeiro vagão que aparece, no farol verde da avenida.

Lá se foi mais um amor...






O problema de tu fumar escondido é que não dá para simplesmente tragar o teu cigarro espatifado no sofá assistindo qualquer programa do teu interesse. Tu precisa estar  tragando e ao mesmo tempo vigiando para não aparecer ninguém, e sem contar, estando em algum esconderijo que o cheiro não fique evidente. E o processo depois, tu não pode deitar ou fechar os olhos para que o teu corpo se recupere da pressão baixa ou se acostumar com o gosto que fica na boca. Tu tem que está ligado! E é necessário lavar as mãos, se perfumar e escovar os dentes, a pior sensação! Alguém deveria avisar que o sabor da pasta de dente com o do cigarro não combinam. Dá ânsia de vômito! E coca cola com cigarro, eca! 

Fumar com 15, 16, 17 anos morando com os pais é uma droga! Alguém também deveria avisar isso aos adolescentes. Quer fumar? Conheça só depois de ter casa própria. Porém não perco o "vício", pois mesmo fazendo todo esse processo pós fumada, faz bem para mim, e mal para os olhos dos outros. 

sábado, 19 de janeiro de 2013




Ela é mais bonita do que eu jamais serei, arranjastes uma miss, oh yeah! Ela deve pegar bem, mas aposto que eu te pego melhor. Tu tenta esconder, mas nós três sabemos. Sabemos que tu não tem vergonha na cara para admitir que me amas, mais do que ela. Eu sei que ela é perfeita e vale a pena. Mas aposto que se ficarmos sozinhos mudarás de ideia porque será que ela consegue? 

Tua mente diz algo, mas seu coração diz outra. Estás confuso, meu amor, mas deixa que eu cuido disso. Cuido com o maior prazer. Tua boca e a minha pedem bis. Então porque não largas de ser bobo e vem me beijar? Mas um daqueles beijos espetaculares que só tu sabe. 

Deixa ela sentir ciúmes, deixa ela se morder. Deixa! A noite é uma criança e temos todos os atributos, claro que sei que ela é melhor do que eu, mas será que ela consegue te deixar maluco que nem eu? 
Não se preocupe, meu amor, esse será nosso segredinho. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


Meus olhos podiam estar me enganando, porém meus ouvidos não. Consegui ouvir bem quando ele girou a chave e o motor do carro desligou. Ele me fitou de tal maneira que me acordou do sono mais profundo. Com uma mão em meus cabelos e a outra em minha saia, roubou-me um beijo. Um bom beijo. Tua barba roçava minha pele maquiada no qual me dava arrepio. Bom. Foi tão depressa que quando eu abri os olhos, respirei, teu cinto já estava aberto. Não me lembro ao certo se fora eu ou ele. Apenas se abriu. Dava para ver teu volume, a cor da cueca e o teu sorriso nada envergonhado. Teu aparelho refletia certa luz que quase cegava meus olhos. Talvez seja o efeito da bebida e do cigarro. Precisava me acalmar. 
"Aqui não." e olhou para o banco de trás.
Olhei, olhei para a faixa de pedestre que estava logo na minha frente, olhei para o meu prédio e o que o porteiro podia pensar quando eu saísse sem batom do carro. Ajeitando a minha saia. Pensei tanto que ele ficou agitado. 
"Quem vai primeiro?" perguntei.
"Tu."
Já estava descalço, passei uma perna e em seguida a outra. Mesmo não olhando, deu para sentir ele secando minha bunda com os olhos. E me sentei. Ele foi mais rápido, já tinha prática talvez... E logo me deu um beijo, um bom beijo. Nada de extraordinário... Me fez deitar, minhas costas doíam, mas não me importei. Abaixou um pouco mais a calça, me olhou pedindo permissão e eu sorri. Sem pena e com muita vontade, uma vontade como daqueles moleques de 15 têm, fez acontecer.