segunda-feira, 29 de abril de 2013


Nem um "oi, como tu está? Vi que não estás legal... O que tu tem?" vindo de ti. 
É nessas horas que a gente percebe quem está ali do teu lado, se importa... Ou simplesmente cai a ficha que tu leva mais do que ganha. Que tu faria tudo e ele nada. Machuca tanto, mas as vezes é necessário. Ser bobo jamais, ser bobo contigo porque não?

Nunca achei que "manter forte" fosse um lema da vida, mas dobro minha língua quando volto a falar desse assunto. Assumo os erros e os apertos, sinto que preciso me manter tão forte que chega o ponto que não sinto os dedos. Vejo que nada dura, só o amor por ti. Mas do que adiante se tu queres apenas os beijos e não as lágrimas? Que queres o rápido e não o longo, minha simpatia e não o orgulho? 

Preciso de alguém ágil. Que faz machucar, mas depois volta atrás dizendo que não fora a intenção. Alguém para rir e rir dos problemas junto comigo; Um certo alguém que não importa se ganha pouco ou leva pouco... Só se importa se está segurando suas mãos... ou segurando seu coração. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Sabe como é que é, o erro é a gente achar demais, se iludir demais com as pessoas. Pensar algo, falar outra e eles entenderem totalmente diferente. É acabar se esgotando de tanta esperança posta no coraçãozinho e no final quebrar a cara. Ir de boca no chão, ficar sem chão. Sem apoio. Sem o teu mundo. É ver que o teu mundo, na verdade, não era nada. É imaginar tantas vezes algo que se torna realidade, nem que seja na própria cabeça. 

É ver que tu só serves para dia de semana e sábado ele preferir beber com os amigos. Rir com eles e não contigo. Tu descobre na brincadeira que ele não quer mais nada, não liga - nos dois sentidos - e te esquece. Não te convida. Só para uma transa de dois minutos. 

Ando tão insegura que nem parece ser eu, vivo com ciúmes, desconfiada e com medo de alguém pegar o lugar que me pertence. Aliás  que eu penso pertencer-me. 

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Eita vida da porra, da boca seca e da falta de assunto. Da loucura que me faz mal e bem ao mesmo tempo, do coração em pedaços e do peito aberto. Da mente que mente, que só enrola e só traz frescura. 

Da estrada mal feita, do tempo que se perdeu e do tempo que se achou, do beijo mal dado e do puta beijo. Do abraço da baixinha, do "te amo, não fica brabo", do sorriso que me anima. 

Da bebida quente que pede por bis. Dos sonhos não construídos e dos chorôrôs não convincentes. Da falta de sexo e da falta de surra. Do relógio pifado e, mesmo assim o tempo correndo à tua volta. 


Mas, que a porra toda se exploda! Que fique no fim, tu e eu. Eu e tu. E ponto. 

Com pose de menina levada, cabelos soltos e nariz empinado, moleca e extremamente convencida. Com a voz rouca de me arrancar o coração. A dona da razão e dona dos meus pensamentos noturnos. Forte nas palavras e sábia nas atitudes. Lembro da vez que lambeu os lábios e ajeitou a saia, lembro da época que conseguia chamar de minha e peço ao tempo que volte para repetir o beijo que nunca dei. Teu brilho do olho era coisa dos céus, e o sorriso na hora certa era algo inexplicável. Fazia-me dar pulos de paixão, de uivar pra lua para ver se voltavas. 

Mas tu dizia, "pra quê namorar gente que a gente pode ter na cama?" E que cama? Na tua cama, vou a qualquer minuto, chego com pressa para ir embora sem presa. Te enrolo nas cobertas e me perco junto a ti porque está perdido ou contigo é quase ser achado. É quase o paraíso. 


quinta-feira, 11 de abril de 2013


Ela é do agito, eu sou da calmaria, da paciência e do apego. Ela é do tipo que leva e trás como sempre, gosta das coisas esfarrapadas e do modo como arrumo meu cabelo. Ela é do preto, do cinza e quem sabe do azul. Ela curte hip hop e eu do mundo zen. A neurose dela chega a me dar calafrios e a barriga de fora jura que é moda. Muda o cabelo constantemente, mas afirma que é natural. Curte de tudo um pouco e de pouco nada. Como ela mesma diz, ela é do mundo, do homem, de mim. 

Ela brinca sem pensar e me leva ao ápice. Esquece de me beijar e me conquista com rapidez. É sincera, brincalhona e curte uma balada. Balança o cabelo como se fosse a vida e pega a estrada sem avisar. Contradiz tudo e todos, e só Deus pode salvá-la. 
Esquece o passado e foca no futuro. Tem fé de muito e alma de montão. Tem o sorriso que brilha e me faz apaixonar. Lembro do nome, do batom cor de cereja e do modo de viver. 

Ela é dos meus sonhos, da minha juventude e do meu coração.

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Dói de imaginar que consegues viver sem minhas carícias, meus  beijos e consolos. Dói tanto que perco a respiração e a motivação. Não é normal, eu amar tanto e tu tão pouco. Ou quase nada. 
Perco-me em teus cabelos cheirosos e sedosos, na minha imaginação involuntária; Há nuvens, Sol escaldante e o arco-íris enganoso, que não me levou até ti. 
Lembro-me das conversas intermináveis, dos créditos bem desperdiçados, dos momentos aleatórios, do sorriso bobo e das tuas piadas inconvenientes. Porém tudo se perdeu quando beijastes ele, vi com o coração e chorei com a alma. Chorei em silêncio, com um falso olhar perdido. Aquele "bom final de semana", aquele beijo, deveriam ser meu! O toque da mão esquerda nas bochechas em seguida de um beijo na teste deveriam ser meu! Mas escapou de mim...