domingo, 27 de outubro de 2013


Acho que errei, acordei no lugar errado. Acordei querendo ser livre. Tô meio sem vergonha, sem nada com nada e tu com tudo. Quis fazer diferente, olhei em volta e não sabia onde estava. Quis tu, mas não te achei. Deitei de volta na cama desconhecida e comecei a pensar sobre todos e ti, mas sei lá. Bateu um desapego, um arrependimento da noite passada, eu semi nua e tu me olhando, me saciando com os teus olhos castanhos quase fogo. Nós na mesma cama e os lençóis longe do nosso corpo, tu pegou nos meus cabelos quase arrancando e eu sem querer gostei, quis mais e mais. Pedi pra parar sendo que era mentira, tu sabia. Sabias que eu era menina do mundo e até curtia esse tipo selvagem. Tu eras o macho, me puxou pra ti e me deu um puta beijo. Fiquei sem fôlego e pedi uma pausa para beber mais um pouco. Deitei do teu lado e viajei olhando o teto. Queria tudo naquele momento, mas ao mesmo tempo nada. Tu me abraçou como se fosse a pessoa mais carinhosa sendo que todos sabiam que não. Já era de manhã, puxei minha bolsa para mim e a coloquei. Respirei fundo, dei-lhe um beijo nos lábios e saí pela porta. Estava no lugar errado com a pessoa certa, tu.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013


Bebi para me lembrar, mas o que consegui foi fumar para esquecer, deixei Jake Bugg de fundo e o comando foi fumar mais um, porém tragar lentamente. Vivia nas casas dos meus pais, era tanta briga que deixei para lá. Peguei qualquer coisa como lembrança e roubei o isqueiro do meu pai. Pedi mil perdões em silêncio e rezei para tudo ficar bem. Desci as escadas e beijei-o na bochecha nos meus pensamentos. Era a cena. O último suspiro e deixei a casa para trás. Caminhar era uma boa, fumei mais um, mas agora com o isqueiro do meu pai. 

Desejei tantas coisas, mas era história passada. Um mundo distante... Um beijo nunca dado e o cigarro acabado, joguei no chão e quis sair de lá. E sai, sai para muito longe. Corri tanto que ralei os joelhos. Eram tantos amigos, tantos desastres que minha cabeça doía. Vontade de berrar, mas os meus problemas eram tão pequeninos aos olhos de Deus que não faria diferença. Era um universo, mas era somente a rua. Dar um último beijo nas pequenas dores e seguir em frente. O que seja... Tudo ficará bem não é? 

terça-feira, 15 de outubro de 2013


Desculpe pelo o inconveniente, só quero fazer o que eu sinto vontade. Quem sabe num futuro próximo, a gente se encontre de novo. Dê risada das tolices enferrujadas pelo tempo e sobreviva as novas. Quem sabe eu já esteja menos levada e de um tapinha no seu ombro dizendo que passará, mas não irá... Tu tiveste tão distante e isso era tão ruim, tu viajava dentro da mente e esquecia que eu estava do teu lado, eu precisava estalar os dedos na tua frente para acordar-te, era engraçado e ao mesmo tempo chato, pois tu não queria minha presença. Teve um dia que desisti e fiquei olhando o céu azul e bonito, com tantas nuvens... Até que acordaste e me disseste "por que estás olhando tanto o céu?" e eu não queria dizer a verdade, então eu simplesmente sorri. Sorri um sorriso largo que doía as bochechas e tu riste. E eras tão bobo... E eu era tão apaixonada pelos teus cabelos e teu tênis sujinho... E tuas sardas, teus lábios e tua marca de nascença em formato de triângulo... 
E espero que me beijes o mais breve possível, mas continue sendo meu amigo e viaje e deixe-me sorrir pra ti todas as vezes. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013


Sei lá, deveria cair na real. Esquecer o que me mata, mas eu não consigo. Vivo por ti, amo por ti. Deveria ter me apegado menos, ser menos possessiva. Menos amante e mais amiga. Deveria não ter corrido tanto atrás, lembrar das tuas bobagens e acima de tudo amado tu menos. Quase nada, na real. 

Este foi o meu erro. Mas que coisa tola né? As pessoas se soubessem ia me achar uma boba! Mas não encontrei a felicidade em ti. Só uma alegria momentânea. 
Mas devo admitir, teus beijos eram tão bons. Tão seguros. Tão convencido tu eras, um verdadeiro sabichão! Sabias de tudo, menos da minha cor favorita. Pensava que todo mundo era igual. Tem uma hora que cansa. E cansou, mas ainda dói. Dói né, fazer o que...



Mandei ele pra bem longe, longe de mim. Não cabia a ele resolver tais problemas como eu ser uma viciada. Daquela droga não cabia a ele dar qualquer opinião. Mandar ele a merda foi necessário. Lembro-me dos seus olhos caindo e o sorriso ficando amarelo e sem orientação. A voz ficando fina e sem saber o que falar. E o que fiz? Acendi mais um, aquela droga viciante que queima os pulmões ao pouco, e esperei ele sair por aquela porta. O barulho da porta se fechando estralou no meu ouvido e me afoguei na fumaça. Cof, cof.

Nem chorei, nem pisquei... Fiquei sem reação, era o amor da minha vida indo embora. Mas o cigarro também era. Ou não? Fiquei com sede, mas traguei mais uma vez. Ele implorou. Entendi que não era culpa minha, estava presa à isso. Mas também precisava de liberdade para correr atrás de algo que havia perdido há tempo. Tanto tempo...

Eu queria ele de volta, só não sabia o que fazer. O que eu poderia fazer? Ele tinha total razão, as pontas dos meus dedos queimadas demonstravam isso. O cabelo implorando por retoque e o shorts mais curto que o normal. Ele tinha tanto para viver e eu pouco. Tão pouco que aceitei já fazia tempo. 
Apeguei-me na sua imagem. Não cabia à mim correr atrás.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013


Desse mundo eu só quero a graça de estar contigo, da convivência que temos. Dos bons e quase ruins momentos. Daquela graça que chega a ficar de mansinho e infartar de tanto dar risada. Dos abraços forçados e quem sabe dos beijos mal elaborados. Por ti. 

E pela minha lei, éramos obrigados a ser felizes e tu eras minha princesa que eu fiz coroar e era tão linda de se admirar. Mas tão linda que me deixava com a boca seca, tão bonita com estes cabelos dourados de cegar os olhos meus. De amar e re-amar e remar na tua direção. Deixa tudo pra lá, meu bem, deixa tudo que te cause tristeza e encaixe nos meus braços como se fosse eterno. Íamos dar tanta risada das piadas mal feitas... Íamos se amar tanto, colar coladinho e viver sem pressa. 
Moraríamos num castelo daqueles de contos de fadas, chorar de alegria e comer como deuses numa cama de lençóis brancos. 


segunda-feira, 8 de julho de 2013



Garota má, bons lábios. Era o que a descrevia. Principalmente quando passa o tal batom vermelho sangue, que fervia o meu sangue. Queimava os meus neurônios... Que me faltava o ar com aquele sorriso de menina que sabe o que está fazendo. Acho que me apaixonei. Mas tento não acreditar muito para não viver na ilusão de que ela iria me querer. Ser um homem iludido é uma droga! Eu não tinha mais 15 anos, era homem... De pegar todas e mais um pouco e voltar com duas pro quarto e saciar minha vontade e a delas. Sempre. 
Mas o que ela tinha que me deixava dias sem dormir, com o pensamento lotado de vermelho? De ficar a procura de alguém, quem sabe, da minha cabeça? Já sei, era o jeito que me olhava, como uma garota sapeca que não sabe ao certo se está brincando ou fazendo de propósito. Podia ser também como o vento abusava do cabelo e mesmo assim ficava bom. 

Me lembro claramente de um dia desses, a música estava alta, o calor de matar e tu passando pelo meu lado, por instinto segurei no seu braço e meus olhos se fixaram em seu batom. "Me solta.." ela cuspiu as palavras.
"De-desculpa" soltei-a imediatamente. "É que me encantastes."

domingo, 30 de junho de 2013


Jimmy, Jimmy… Tuas sardas já não me servem mais. Chegue mais perto, por favor… Estou lhe pedindo com o coração apertado, com o aperto que o Sol faz. Em meus olhos. 
Precisas de ajuda? Já faz tempo que estamos nessa, teu sorriso já não é o mesmo e nem a bebida quente em cima da mesa. O que tu quer? Beije-me sem pressa, sem apego, no desapego do momento. Bagunce teu cabelo e me leve onde levas suas garotinhas más. Levante minha saia devagar, com consciência. E me jogue com medo de que me quebrará na cama. Já não sou mais a mesma e deves saber o porquê. Amo-te mais do que as anteriores, principalmente com essa camiseta folgada e jeans rasgado. Não quero ser má, porém quero brincar com o diabo que chamo de meu amor, porém será uma longa jornada. Muito chão pra andar, muita poeira… 
Essa loucura, Jimmy, que me deslumbra, que me deixa tonta. Que me faz amar-te. Eu caí na estrada te procurando. E quando te encontrei, já não sabia mais o caminho de casa. Não me deixe agora, não diga adeus. Não me dê as costas. Eu estou sozinha na noite precisando de ajuda para segurar meus cabelos com força e talvez me beijar, com bastante desejo. Já te pedi isto antes, faz novamente Jimmy? Jimmy Necco? 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Seja feliz, mesmo que o mundo esteja contra a sua felicidade. Ame até transbordar. Curte até alguém chegar no seu ouvido e bem baixinho dizer "vamos para o quarto?" e faça um sexo mediano, brinque como se fosse criança e beije como se fosse adulto. Mas beije na farra, fique com os feios e transe com os bonitos. Vá sozinho para algum lugar e curta com si mesmo. Sorria até doer, e ria da pior piada. 

Seja feliz, até com o coração partido. Esqueça dos inimigos, mas só por um curto período. Liberte-se, mas com vontade. Vontade de tudo porque hoje você pode. Quer dizer, pode sempre. É só querer. 
Dance até o salto doer, dai tire-o e continue dançando. Mas com vontade, vontade que não acabe mais porque hoje você pode. Pode sempre... 

quinta-feira, 13 de junho de 2013


Que todo aquele blá blá blá falado tenha servido para alguma coisa. Que as tuas juras de amor me fizessem acreditar que tu me amas mesmo, com o coração e não só na cama. Ou quando está na quarta dose de vodka. Que o abraço era de compaixão e os "meus parabéns" era qualquer coisa menos mentira. 
E aquele buquê de flores? Espero que não tenhas me dado com a intenção de virar espinhos. 

Que tudo não seja uma farsa para somente eu sair a vitoriosa e a iludida! Quantos meses fazem que estamos nessa conversa fiada, no beijo morno? 3, 4, 5 meses?! Tu não achas que é o bastante? Ou a batida do coração fala mais alto? Mais alto que deixe tua mente discutir com a emoção... 

Posso afirmar que sou um pouco desinibida, mas isso já é demais! E óbvio que vais jogar a culpa em mim, dizendo que eu estava te pressionando. Só se foi naquele sábado a noite quando seus pais foram viajar. 

Quer saber... Prefiro terminar com essa porra toda do que sair como a idiota. Com minhas sinceras palavras... Foda-se!

Feliz dia dos namorados! 

Era proibido, eu sei, nós sabíamos. Mas o que podemos fazer se o que queremos era isso? Era nosso pequeno segredo! Quando ela estava longe, tu me agarrava de levinho, só para ninguém perceber. Tu jogava conversa fiada até estarmos a sós e me arrancava um belo beijo. Olhava para todos os lados e ao mesmo tempo para mim, e quando os meus se encontravam com os teus olhos, nossa (!), era de suspirar e me afundar. 

Nessas horas, ela já sabia, mas quem disse que queríamos parar? Parar não era opção. Ela perguntava para todos onde estávamos, mas quem disse que eles falavam a verdade? Era o jogo. Era nosso pequeno segredo que não era mais naquela altura da noite. Minha camiseta já estava longe e tu somente com a cueca. Era errado, mas a mente já não comandava mais. Só a minha boca... 



quarta-feira, 15 de maio de 2013


Eu que andei me despindo dessas ilusões gostosas, cheguei em casa e joguei fora todas as minhas roupas de amor. Andei bom tempo nua e desprotegida. E num dia qualquer, numa hora qualquer, eu te vi numa esquina, te levei pra minha casa, limpei seus medos e te vesti.
Para minha ruína, eu gostei. Tu caístes melhor que "preto básico". Vesti teus olhos, tua boca, teu jeito, tua risada, tuas curvas e como num assalto, te levaram de mim. Eu me despi de ti a fora. Vesti sem querer a saudade. Só para andar mais nua por aí.

Meu mal é te amar como se fosse pouca coisa, com pouca alma. É amar com causa perdida, é saber que será assim e deu. É chorar sem precisar e não ter tu para abraçar.

É morrer de ciúmes por algo que não é seu, e saber disso. Apertar na mesma tecla sabendo que não mudará nada. Compreender e enlouquecer logo em seguida. Numa daquelas conversas de bêbado, pouco diálogo, muitas verdades. Tu me disse algo que levei como lei. Dissestes que o amor pode nos alcançar, mas nunca ao contrário. Continuasse com um tapa nas costas dizendo que daria tudo certo. Cade o certo? Mas e se o certo for errado? E vice-versa? Deixa a bobeira me enaltecer, deixa a estrada me levar pra bem longe, porém pra perto de ti. Deixa eu andar com os meus próprios pés, talvez machucá-los e quem sabe pensar em desistir... Mas que o mal vire o bem, e o bem vire o mal. Que o meu amor por ti me traga alguma coisa. Que o bem não vença no fim. Que estejamos juntos, nem que seja por um segundo. Mas que role o beijo do "felizes para sempre".




sexta-feira, 10 de maio de 2013


A gente se perde num certo ponto da vida que para para ver que não temos absolutamente nada. Só o par de calçado que levamos no pé. Se vê onde os olhos alcançam e a vista machuca-os. Se vê que o sorriso que carrega é fachada pro coração vazio, que já não sente o que é para sentir. A faca está na mão, mas a sua não está entrelaçada na minha.
Tem que rir pra se libertar, chorar pra negar e beber pra compreender. É levar a vida naqueles altos e baixos, rezar até não puder. É levantar a cabeça pra ser baleado e ainda confiar no instinto. É dar desculpa que a culpa é do destino, que o amor tem pra todos menos pra si. É sorrir pra não ser derrubado.
É ter felicidade no meio de nada e mesmo assim afirmar que valeu a pena. É o buscar o inalcançável. 

Essa é mais uma noite, tenho que pagar umas contas, tentar salvar o mundo. Dormir em paz e viver porque o tempo já está curto. O mundo pequeno e difícil de lidar. Ser super herói da felicidade dos outros e deixar a tua em segundo plano. Pra quê ser leve se tu não sabe amar?

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Nem um "oi, como tu está? Vi que não estás legal... O que tu tem?" vindo de ti. 
É nessas horas que a gente percebe quem está ali do teu lado, se importa... Ou simplesmente cai a ficha que tu leva mais do que ganha. Que tu faria tudo e ele nada. Machuca tanto, mas as vezes é necessário. Ser bobo jamais, ser bobo contigo porque não?

Nunca achei que "manter forte" fosse um lema da vida, mas dobro minha língua quando volto a falar desse assunto. Assumo os erros e os apertos, sinto que preciso me manter tão forte que chega o ponto que não sinto os dedos. Vejo que nada dura, só o amor por ti. Mas do que adiante se tu queres apenas os beijos e não as lágrimas? Que queres o rápido e não o longo, minha simpatia e não o orgulho? 

Preciso de alguém ágil. Que faz machucar, mas depois volta atrás dizendo que não fora a intenção. Alguém para rir e rir dos problemas junto comigo; Um certo alguém que não importa se ganha pouco ou leva pouco... Só se importa se está segurando suas mãos... ou segurando seu coração. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Sabe como é que é, o erro é a gente achar demais, se iludir demais com as pessoas. Pensar algo, falar outra e eles entenderem totalmente diferente. É acabar se esgotando de tanta esperança posta no coraçãozinho e no final quebrar a cara. Ir de boca no chão, ficar sem chão. Sem apoio. Sem o teu mundo. É ver que o teu mundo, na verdade, não era nada. É imaginar tantas vezes algo que se torna realidade, nem que seja na própria cabeça. 

É ver que tu só serves para dia de semana e sábado ele preferir beber com os amigos. Rir com eles e não contigo. Tu descobre na brincadeira que ele não quer mais nada, não liga - nos dois sentidos - e te esquece. Não te convida. Só para uma transa de dois minutos. 

Ando tão insegura que nem parece ser eu, vivo com ciúmes, desconfiada e com medo de alguém pegar o lugar que me pertence. Aliás  que eu penso pertencer-me. 

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Eita vida da porra, da boca seca e da falta de assunto. Da loucura que me faz mal e bem ao mesmo tempo, do coração em pedaços e do peito aberto. Da mente que mente, que só enrola e só traz frescura. 

Da estrada mal feita, do tempo que se perdeu e do tempo que se achou, do beijo mal dado e do puta beijo. Do abraço da baixinha, do "te amo, não fica brabo", do sorriso que me anima. 

Da bebida quente que pede por bis. Dos sonhos não construídos e dos chorôrôs não convincentes. Da falta de sexo e da falta de surra. Do relógio pifado e, mesmo assim o tempo correndo à tua volta. 


Mas, que a porra toda se exploda! Que fique no fim, tu e eu. Eu e tu. E ponto. 

Com pose de menina levada, cabelos soltos e nariz empinado, moleca e extremamente convencida. Com a voz rouca de me arrancar o coração. A dona da razão e dona dos meus pensamentos noturnos. Forte nas palavras e sábia nas atitudes. Lembro da vez que lambeu os lábios e ajeitou a saia, lembro da época que conseguia chamar de minha e peço ao tempo que volte para repetir o beijo que nunca dei. Teu brilho do olho era coisa dos céus, e o sorriso na hora certa era algo inexplicável. Fazia-me dar pulos de paixão, de uivar pra lua para ver se voltavas. 

Mas tu dizia, "pra quê namorar gente que a gente pode ter na cama?" E que cama? Na tua cama, vou a qualquer minuto, chego com pressa para ir embora sem presa. Te enrolo nas cobertas e me perco junto a ti porque está perdido ou contigo é quase ser achado. É quase o paraíso. 


quinta-feira, 11 de abril de 2013


Ela é do agito, eu sou da calmaria, da paciência e do apego. Ela é do tipo que leva e trás como sempre, gosta das coisas esfarrapadas e do modo como arrumo meu cabelo. Ela é do preto, do cinza e quem sabe do azul. Ela curte hip hop e eu do mundo zen. A neurose dela chega a me dar calafrios e a barriga de fora jura que é moda. Muda o cabelo constantemente, mas afirma que é natural. Curte de tudo um pouco e de pouco nada. Como ela mesma diz, ela é do mundo, do homem, de mim. 

Ela brinca sem pensar e me leva ao ápice. Esquece de me beijar e me conquista com rapidez. É sincera, brincalhona e curte uma balada. Balança o cabelo como se fosse a vida e pega a estrada sem avisar. Contradiz tudo e todos, e só Deus pode salvá-la. 
Esquece o passado e foca no futuro. Tem fé de muito e alma de montão. Tem o sorriso que brilha e me faz apaixonar. Lembro do nome, do batom cor de cereja e do modo de viver. 

Ela é dos meus sonhos, da minha juventude e do meu coração.

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Dói de imaginar que consegues viver sem minhas carícias, meus  beijos e consolos. Dói tanto que perco a respiração e a motivação. Não é normal, eu amar tanto e tu tão pouco. Ou quase nada. 
Perco-me em teus cabelos cheirosos e sedosos, na minha imaginação involuntária; Há nuvens, Sol escaldante e o arco-íris enganoso, que não me levou até ti. 
Lembro-me das conversas intermináveis, dos créditos bem desperdiçados, dos momentos aleatórios, do sorriso bobo e das tuas piadas inconvenientes. Porém tudo se perdeu quando beijastes ele, vi com o coração e chorei com a alma. Chorei em silêncio, com um falso olhar perdido. Aquele "bom final de semana", aquele beijo, deveriam ser meu! O toque da mão esquerda nas bochechas em seguida de um beijo na teste deveriam ser meu! Mas escapou de mim... 

sexta-feira, 22 de março de 2013


E de tanto amor acabei me esgotando, acabei me entregando em algo que não era seguro. Essa simplicidade de gostar de alguém, terminou em fiasco. Em tortura. É de amar tanto esses olhos indecifráveis e as tuas respostas curtas que enlouqueci. Não sei se foi de amor ou de ciúmes. Mas juro que um beijo teu me salvaria desse desastre. Ou uma palavra sincera. 

Desculpe a minha ignorância, mas é fato, o rapaz mais bonito da festa. Puxe-me para uma dança, deixe essa minha loucura nos desgastar. Envolva-me em teus braços ou abraços mornos, mata-me de paixão porque de alegria não há mais. Derramo amor porque não cabe mais no peito, na mente ou nas mãos. Derramo amor porque sou inteiramente amor. 

E que desta boca salgada escape um "de hoje ou tanto faz..."

domingo, 24 de fevereiro de 2013


E eu espero que esse tempo todo tu teve a capacidade de pensar sobre mim. Já que o tempo não voa, correremos com ele, daremos aquelas boas risadas em cima daquelas piadas sem graça. Já que tu não some, estarei contigo. Não quero ser tua amiga, tu já deveria saber disso, quero ser algo mais do que isso. Obrigada, não preciso ser tua namorada para demonstrar o amor que tenho por ti. Confusão? Jamais! Limitaremos o que sentimos e no final da estrada, com os cabelos despenteados e o batom para retocar, espero que faças o mesmo... Ame mais o próximo e esqueça os problemas porque eles vão e voltam e eu sigo em frente. Lógico que teus olhos cor de pêssego me prenderão o máximo possível e sua fala mansa me renderá, e teu nome é regra para mim.

Viva intensamente, morra jovem. Garotas más são boas nisso. Sou boa nisso... Hoje é sexta-feira dia de esquecer os problemas, beba, beba tanto até cair e comece novamente. Beba para se divertir, cuspir verdades e beijar as feias porque elas também merecem. Ria tanto que desmaie. Viva tanto que precise ser carregado. E isso que chamam de amor, compartilhe. 
E no final, torço para ser uma das feias que beijarás. 


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Ela é o tipo de pequena que te devora, tu querendo ou não. Há de precisar de muita esperteza, inteligência e perspicácia para tirar um sorriso dela. É o tipo que não precisa ser mimada para saber que é bonita, ela tem espelho em casa. Sorriso contagiante. É a pequena que faz tu ficar mordido por não conseguir conversar com ela, e nem arrancar um olhar.

Me disseram que precisa ter tanta paciência que tu sai bolado. Com a cabeça baixa pra ela não perceber a tua idiotice. Nem um oi tu arranca dela imagina um beijo? Com decote na medida certa e um andar de modelo, tu se apaixonou e ela não. Mexe o cabelo de propósito com intenção de fazer tu se apaixonar. E vitória! Menina da sina que sabe das coisas, menina valentona com coração de sereia. E esse canto? Que me invade e faz precisar dos teus beijos. Menina com coração, mas cansou de usar. Da razão e da mente. Atuando sempre como protagonista. Ela sabe se cuidar, não precisa de menino crescido não. Um vai e volta sem fim. Sem prêmio.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


É aquele amor contíguo que leva segundos para atingir seu ápice e uma eternidade para sair da mente. Aquela garoto que tu vê, se apaixona, tem filmes com ela nos alguns segundos que se tem entre  passagem da pequena e teu completo desaparecimento em alguma esquina, no primeiro vagão que aparece, no farol verde da avenida.

Lá se foi mais um amor...






O problema de tu fumar escondido é que não dá para simplesmente tragar o teu cigarro espatifado no sofá assistindo qualquer programa do teu interesse. Tu precisa estar  tragando e ao mesmo tempo vigiando para não aparecer ninguém, e sem contar, estando em algum esconderijo que o cheiro não fique evidente. E o processo depois, tu não pode deitar ou fechar os olhos para que o teu corpo se recupere da pressão baixa ou se acostumar com o gosto que fica na boca. Tu tem que está ligado! E é necessário lavar as mãos, se perfumar e escovar os dentes, a pior sensação! Alguém deveria avisar que o sabor da pasta de dente com o do cigarro não combinam. Dá ânsia de vômito! E coca cola com cigarro, eca! 

Fumar com 15, 16, 17 anos morando com os pais é uma droga! Alguém também deveria avisar isso aos adolescentes. Quer fumar? Conheça só depois de ter casa própria. Porém não perco o "vício", pois mesmo fazendo todo esse processo pós fumada, faz bem para mim, e mal para os olhos dos outros. 

sábado, 19 de janeiro de 2013




Ela é mais bonita do que eu jamais serei, arranjastes uma miss, oh yeah! Ela deve pegar bem, mas aposto que eu te pego melhor. Tu tenta esconder, mas nós três sabemos. Sabemos que tu não tem vergonha na cara para admitir que me amas, mais do que ela. Eu sei que ela é perfeita e vale a pena. Mas aposto que se ficarmos sozinhos mudarás de ideia porque será que ela consegue? 

Tua mente diz algo, mas seu coração diz outra. Estás confuso, meu amor, mas deixa que eu cuido disso. Cuido com o maior prazer. Tua boca e a minha pedem bis. Então porque não largas de ser bobo e vem me beijar? Mas um daqueles beijos espetaculares que só tu sabe. 

Deixa ela sentir ciúmes, deixa ela se morder. Deixa! A noite é uma criança e temos todos os atributos, claro que sei que ela é melhor do que eu, mas será que ela consegue te deixar maluco que nem eu? 
Não se preocupe, meu amor, esse será nosso segredinho. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


Meus olhos podiam estar me enganando, porém meus ouvidos não. Consegui ouvir bem quando ele girou a chave e o motor do carro desligou. Ele me fitou de tal maneira que me acordou do sono mais profundo. Com uma mão em meus cabelos e a outra em minha saia, roubou-me um beijo. Um bom beijo. Tua barba roçava minha pele maquiada no qual me dava arrepio. Bom. Foi tão depressa que quando eu abri os olhos, respirei, teu cinto já estava aberto. Não me lembro ao certo se fora eu ou ele. Apenas se abriu. Dava para ver teu volume, a cor da cueca e o teu sorriso nada envergonhado. Teu aparelho refletia certa luz que quase cegava meus olhos. Talvez seja o efeito da bebida e do cigarro. Precisava me acalmar. 
"Aqui não." e olhou para o banco de trás.
Olhei, olhei para a faixa de pedestre que estava logo na minha frente, olhei para o meu prédio e o que o porteiro podia pensar quando eu saísse sem batom do carro. Ajeitando a minha saia. Pensei tanto que ele ficou agitado. 
"Quem vai primeiro?" perguntei.
"Tu."
Já estava descalço, passei uma perna e em seguida a outra. Mesmo não olhando, deu para sentir ele secando minha bunda com os olhos. E me sentei. Ele foi mais rápido, já tinha prática talvez... E logo me deu um beijo, um bom beijo. Nada de extraordinário... Me fez deitar, minhas costas doíam, mas não me importei. Abaixou um pouco mais a calça, me olhou pedindo permissão e eu sorri. Sem pena e com muita vontade, uma vontade como daqueles moleques de 15 têm, fez acontecer.